Você não me ama!

Oh você não me ama do jeito que eu te amo
Porque se você amasse garoto, não faria as coisas que faz
Você mata meu coração só pra ver se eu cresço
Acima da sua raiva e acima das suas mentiras
E tudo o que vejo de você
É quando não está tão ocupado
Não está tão ocupado

Foda-se essa merda desse blog maldito, e você também!

Eu estou um lixo.

Quero explodir os meus miolos e deixar escorrer tudo pela parede do banheiro, a la Kubrick.

Posso só acelerar e depois fechar os olhos e não pensar em nada.

Eu te odeio por todo esse tempo fora de cena, é fácil quando não se tem de encarar a realidade.

Todos os dias eu me condeno por alguma coisa que não foi culpa minha.

Eu não quis assim, eu nem quero assim.

Eu só quero te expulsar logo daqui.

Idiota!

I'm sorry, two words

We're so helpless
We're slaves to our own forces
We're afraid of our emotions
No one, knows where the shore is
We're divided by the ocean
And the only thing I know is
The answer it isn't for us
No the answer isn't for us
I'm sorry, two words
I always think after, oh you're gone
When I realize I was acting all wrong
We don't need to say goodbye
We don't need to fight and cry
No we, we could, we could hold each other tight


_Feist, So Sorry

Rua XV - Passada por Curitiba no Carnaval (adorei)!

Aquela Carta.

Passei os dias tentando entender tudo oque você disse pra mim.

Há tanta dor nas tuas palavras que eu não consigo te ouvir.

Passei noites tentando esquecer as palavras que eu li.

Há tanta dor naquela carta que nem cheguei ao fim.

Passei meses tentando te erguer.

Tanto tempo e não consegui.

Há tanta dor na sua vida querido.

Onde há feridas, não se tem paz.

Levei muito tempo pra perceber que nada, nem ninguém, vai te tirar dai.

Há tanta dor nas suas palavras, que só você pode ouvir.

Há tanta dor naquela carta, que só você pode ler.

Há tanta dor na sua vida, que nada te fará feliz.

Há tanta dor na sua vida, que chega a doer em mim!

Dura decisão!

Quando você quer algo quando ainda é ligeiramente nova, as coisas nunca andam como nós queremos. Há sempre um impecílio maior que nos faz voltar atrás, ou sofrer por não ter feito.

Ai o tempo passa, as pessoas mudam, e você também.

E nesse tempo, aquela pessoa continua a sua vida normalmente, digamos que um tanto quanto badalada. Nisso, o coração do indivíduo não palpita mais como o seu, pois já há pessoas melhores e auto suficientes boas para ocupar aquele estranho coração que um dia talvez já tenha sido seu.

Enquanto isso você também já é de maior, estuda, trabalha, e possui uma vida social como a do inviduo acima.

Só que em você há um pequeno detalhe: o seu coração ainda palpita por aquele "desconhecido".

E quando isso acontece, não tem jeito, ou você esquece ou segue em frente com isso. Num caso aparentemente conhecido, o negócio foi mesmo tentar esquecer.

Até que chega um feriado, feliz para os amantes do samba. E você se depara com um lindo e longo feriado pra você poder viajar (tá, tudo bem que é só um final de semana, mas a gente pula essa parte). Já que você é madura o suficiente para bancar suas despesas, e arcar com as consequências..

Mas voltando para o Carnaval, algumas pessoas queridas te chamam para fazer uma viagem inesquecível, na qual você nunca mais vai se esquecer. Então pergunta-se a cidade, e logo quando respondem, na hora passa pela tua cabeça algo que aconteceu alguns anos atrás.

E é ai você se questiona, vou ou não vou?

Eu te levo tanto comigo.

E você nem sabe.

Quando a criança não lê, a imaginação desaparece..

Ótima campanha!

Achei que eu estava em um pesadelo a la Freddy Krügger, e que o próprio havia costurado minhas pálpebras ou as colado com SuperBonder.
Logo percebi que eu estava acordando.
Para minha surpresa não era um pesadelo, era a CONJUNTIVITE.
Agora, eu estou offline até o fim de semana.
OH SHIT!

Qualquer um pode fazer você feliz
Qualquer um que você quiser
Você é muito especial
Eu queria ser especial

Porque quando você recebe algumas notícias você fica em ecstasy, assim como estou agora.
É engraçado, pois esses dias só desejava a morte, e agora meu coração só palpita pela alegria.
Eu realmente não sei no que vai acontecer, uma ilusão talvez.. Mas quer saber? Eu não vou pensar no talvez, eu vou seguir em frente e ver o que acontece desta vez.

hey girl, what you gonna do?

"A memória é algo cheio de truques e esquecer significa, freqüentemente, o meio pelo qual a mente se defende contra dores passadas e remorsos por oportunidades perdidas. Irwin Shaw."

A forma como encaramos o fim e a coisa toda - que envolve muitas vezes pessoas e mágoas - é sempre uma surpresa. Fato é que, esquecer o ocorrido e chutar a bola pra frente mostra o quanto estamos dispostos a virar a página e continuar a nutrir nossas vidas. De que adianta ignorar a pessoa, os lugares e as situações sendo que isso não nos faz apagar o que aconteceu?

Acho que devemos encarar os personagens e resolver tudo que nos incomoda. Ignorar só demonstra o quanto queremos fugir de algumas coisas que não estão muito esclarecidas para nós mesmos.

Esquecer significa que aquilo que tanto nos incomodava já virou uma besteira que não deve ser levada em consideração. Isso também não significa ignorar a existência do dito cujo, apenas se desligar dos acontecimentos anteriores e não permitir que eles influenciem nos futuros capítulos da sua vida.

"A dor eleva a alma."

Sei lá, só acho que sortudos são os portadores de Alzheimer e os personagens do Irwin.

Ah! Paris Paris!

11:11

eu te amo tanto

quero furar seus pneus

pra fazer você parar de dirigir bêbado

venha até aqui

prove um pouco do meu veneno

vai fazer você parar de comer porcarias!

Quantos segredos uma pessoa pode guardar?

Eu tenho tantos e deles eu já nem sei mais..

Eis a pergunta que eu faço a uma amiga agora. Por quantos longos anos, e por quantos inúmeros amores vou ter que passar até compreender que o motivo pelo qual eu cruzei esse caminho, era aquele de um maio antigo, frio e doce? Quantas vezes vou ter que chorar e tentar convencer alguém de que tudo que eu fiz tinha uma razão lógica até se tornar mesquinho?

Não sei se um dia eu terei oportunidade de falar sobre as cores que eu via naquelas telas de vida monocromatica... mas posso falar que ia bem além do preto e branco.

Lembro que eu desejava dias coloridos à alguém que transformou a minha história em um trágico romance borrado. Lembro que eu pensava em giz de cera todos os dias de manhã, e que ao ir pro curso comprava inúmeros minutos telefônicos que foram gastos em vão.

Só sei que há mais coisa aqui dentro do que caberia em milhares de plantações de tulipas, e que se todos os segredos que eu guardo comigo um dia fossem chamados a depor contra mim, com certeza eu seria condenada a prisão perpetua, de preferência numa cela de vidro, assistindo de longe sem poder te tocar. Assistindo assim de camarote as glórias da tua vida que eu não compartilhei com você!

No domingo, elas arrumaram na mesa o almoço requintado que haviam encomendado, com uma garrafa de champanhe gelada.

E ficaram esperando pela chegada de Alfred, na maior ansiedade.

A campainha tocou às duas horas da tarde, e Paige correu para abrir a porta.

Lá estava Alfred. Com uma aparência cansada, um pouco mais magro. Mas era o seu Alfred.

Havia uma morena ao seu lado, que parecia estar na casa dos trinta anos.

- Paige! - exclamou Alfred.

Paige abraçou-o.

Depois virou-se para Honey e Kat e disse, orgulhosa:- Este é Alfred Turner. Alfred, estas são minhas colegas de apartamento, Honey Taft e Kat Hunter.

- Prazer em conhecê-las.

- Alfred virou-se para a mulher ao seu lado. - E esta é Karen Turner. Minha esposa.

As três ficaram congeladas.

- Esposa ? - balbuciou Paige.

- Isso mesmo. - Ele franziu o rosto.

- Você não... não recebeu minha última carta ?

- Carta ?- Mandei há várias semanas.-

Não...- Oh... Sinto muito. Expliquei tudo na carta... mas, se não recebeu... - A voz dele murchou. - Sinto muito, Paige. Passamos tanto tempo separados que eu... conheci a Karen... e sabe como é...

- Sei como é - murmurou Paige, atordoada.

Ela virou-se para Karen e forçou um sorriso. - Eu... espero que você e Alfred sejam muito felizes. - Obrigada.

Houve um silêncio constrangido.

Karen rompeu-o: - Acho melhor irmos embora, querido.

- Também acho. - declarou Kat.

Alfred passou os dedos pelos cabelos.

- Sinto muito, Paige. Eu... hã... adeus.

- Adeus, Alfred.

As três ficaram paradas, observando os recém-casados se retirarem.

- Mas que filho da puta! - exclamou Kat.

- Como pôde fazer uma coisa assim ?

As lágrimas afloraram aos olhos de Paige.

- Eu... ele não tinha a intenção... deve ter explicado tudo na carta...Honey enlaçou Paige.

- Devia haver uma lei determinando que todos os homens fossem castrados.

- Farei um brinde a isso - disse Kat.

- Com licença - murmurou Paige.

Ela correu para seu quarto, fechou a porta.

Não saiu pelo resto do dia.

Desabafo de 2009

Eu ainda não sei direito, o por quê de um novo blog. E nem escrevi sobre o por quê do mesmo. Talvez seja só o passado presente no antigo blog (dirtyhuman), e aquelas lembranças de todas as besteiras que já escrevi por ali ou pelo fato de que pequenos detalhes de lá vividos ainda me corroem, e me fazem muito mal.
Mais um ano se passou, e eu continuo rodando em círculos, andando entre pessoas desconhecidas, pegando o mesmo ônibus, escrevendo naquele banco junto com as mesmas árvores e lendo os livros da biblioteca que cheiram a mofo.
O que mudou? Ai que me pergunto?! Acredito que continuo sendo a mesma de dois ou três anos atrás, só que um pouco mais sentimental e amarga.
Sei o quanto tá sendo difícil esse começo de ano, e imploro pra deus que seja apenas a bendita tpm, que sempre me assombra. Pois eu cansei de me lamentar, rever e recordar isso que vivi nos últimos dois anos. Só eu sei o quanto quero, e preciso odiar alguém, talvez essa não seja a melhor palavra, como minha amiga disse "Esquecer será o melhor Thá", mas no momento a única coisa que consigo sentir é tristeza, e esse será o meu único sentimento durante alguns dias, meses.
Como a mesma amiga disse "A fase da tua vida será sofrer um pouco enquanto algo que você não sabe o que lhe faz falta, não vêm.. eu descobri, vivi, amei e agora sofro da mesma maneira que você. Mas dê graças, já que você ainda não descobriu oque faz falta.. dê graças!"
E o pior é que já descobri, e desabo aqui, por saber que ele sumiu da minha vida, assim como aquela placa de carro..

Literatura

Ela diz:
- Hummm, nada mal para alguém em cuja testa está escrito boring till death.

A frase até tem algo de charmosa num primeiro momento, mas depois não parece apropriada. É que qualquer esboço de fortes emoções flui de dentro para fora, não o contrário.
É como um livro. Todo livro parece um saco à primeira vista, uma revista Capricho tem mais potencial latente de diversão.

A maior parte dos livros não é atraente nem como objeto de decoração...O fato é que livros são a manifestação física do tédio existencial.
Até que alguém esteja entediado o bastante para abrir um deles, só para ver o que acontece. Não é raro que efetivamente aconteça alguma coisa, embora quem não tenha passado pessoalmente por essa experiência duvide disso como se duvida de uma lenda urbana.

É mais comum do que se pensa. É até meio banal: por qualquer motivo o sujeito abre o livro e - com qualquer motivo ou sem nenhum - empresta para ele seu próprio coração.
Sim; um livro é completamente inofensivo até você refletir seu coração nele.
Depois disso fica irreconhecível. Mas você não vai se importar com reconhecimentos e, ainda que se importasse, não poderia se concentrar por causa do barulho. O som ensurdecedor que faz um coração vermelho, pulsante e molhado - mantendo vivos dois organismos. Você e o livro.
Eu posso ouvir o som do sangue circulando - carregando nutrientes, toxinas, oxigênio.

Agora mesmo posso ouvir o som do coração fazendo o sangue circular num ritmo estranhamente sossegado...
Na verdade, é só isso o que eu consigo ouvir; o som do meu coração refletido no mundo.

Giz.

Como um giz se quebrando ao meio, metade minha, metade sua. Dói te amar, assim como dói a tua ausência, como dói teu sorriso, como me dói tuas lembranças, hoje sou um museu de lembranças intensas e avulsas. Arde seu silêncio, ardem em mim todas as suas atitudes, ardem meus dedos ao escrever bem como meus pensamentos. É só a tua falta que eu reclamo! Te querer aqui já é como respirar, e eu sufoco minha alegria todos os dias. Minha existência é mecânica, sistêmica.
E eu te quero longe, porque se perto eu não te terei, prefiro amar sua ausência. Se de perto tenho de me calar, prefiro gritar meus descontroles sem que você possa ouvir. Se teu silêncio é a única coisa que podes me oferecer, prefiro que não existas assim, prefiro viver na esquizofrenia porque é nela que sou mais feliz, é nela que te tenho e nela rego meu amor por ti sem consumi-lo, e ele cresce, só faz crescer.
Eu risco na alma paredes entre nós, e em nós o amor intenso que você rejeitou. O meu giz que eu na inocência dividi contigo e que você gastou em palavras incoerentes. É finda a concepção de outrora, é infinito apagar e riscar mundos distantes e belos.

Não há esperança em meu coração.
Há apenas morte..

Começo!

Vim sanar minha vontade de escrever.
Lembrei que eu não sou boa nisso.
Fico por aqui...


Um blog novo, 2009, talvez um ano de mudanças.. quem sabe?!